7up7down reproduz na íntegra a denúncia abaixo:
O Conselheiro Marcel Azevedo esqueceu de apagar os rastros deixados pelos privilégios a ele concedidos no Hospital de Urgência de Sergipe. O zum, zum dentro do Hospital é grande, afinal como pode um Conselheiro do Coren, um representante da ética na profissão entrar em rota de colisão com os princípios legais e éticos?

Marcel celebrou dois contratos modalidade PROCESSO SELETIVO SERIADO com a Secretaria de Estado da Saúde. Foi contratado em um dos vínculos como enfermeiro intensivista, (carga horária de 36 horas semanais), e, em outro vínculo, com a mesma carga horária, ou seja, semanalmente deveria cumprir 72 setenta e duas horas semanais, para além disso, ainda tinha uma jornada de cerca de 35 horas semanais como professor da UNIT a ser cumprida, perfazendo um total de 107 horas semanais.
Acrescente-se a essa as horas supostamente dedicadas ao conselho de enfermagem, afinal é conselheiro efetivo na atual gestão.
Sabemos que essa jornada total, humanamente, é impossível de ser cumprida, pois há necessidades humanas básicas, como, higienização, sono e alimentação, há regras trabalhistas a serem respeitadas. Em suma, essa jornada em sua totalidade é inexequível.
No HUSE muitos sabem desses privilégios, o que leva a revolta daqueles que cumprem a sua carga horária ou até mesmo daqueles que tem o seu número de trocas de plantão restringidos pela gestão.
Ao apurar a situação de Marcel, pudemos observar o que se segue:
1) Marcel acumulava dois vínculos um de enfermeiro intensivista PSS 2020 e outro de enfermeiro generalista, percebendo o valor de R$ 3789,53 e R$ 3885,95 respectivamente, perfazendo um total de R$ 7.675,48 para exercer o cargo de SUPERVISOR ADMINISTRATIVO. E pode é?
2) Após denúncias que circularam em redes sociais, a gestão do Huse, tratou de maquiar o problema e destacou um dos vínculos para a Assessoria da Responsável Técnica de enfermagem do HUSE, a então Conselheira do Coren Sergipe enfa Suzana Nejaim, também contratada por processo seletivo seriado, MAS ESCOLHIDA PARA SER A RESPONSÁVEL TÉCNICA DO HUSE.
3) O zum- zum continuou, e a gestão resolveu adotar uma medida mais segura para “proteger” Marcel, retirou o vínculo da assessoria da responsável técnica alocou no CENTRO DE MATERIAL- CME e assim foi criada uma escala exclusiva para o amigo do rei.
4) Observem que em regra, as escalas são feitas com dois enfermeiros e apenas o plantão de Marcel tem três enfermeiros, interessante porque neste caso há hiper dimensionamento do pessoal de enfermagem. A necessidade são dois apenas.
5) Outro destaque é para o segundo vínculo, o que foi alocado na UAC- Marcel Azevedo não comparece, TERCERIZA O VÍNCULO, todos tem conhecimento, não concordam, mas a lei da mordaça é regra que se impõem naquele ambiente.
6) Os profissionais do Huse estão em estado de revolta, porém não falam, temem retaliações.
7) Não há dúvida acerca da improbidade cometida pelos gestores ao autorizarem e permitirem que essa situação permaneça, sem ao menos corrigi-la de forma efetiva, isso porque há lesão ao erário no caso concreto, há pagamento por um serviço não prestado.
8) Já do ponto de vista ético, é inadmissível que aquele que foi eleito pela maioria para representar os interesses da enfermagem se comporte dessa maneira, auferindo vantagens e maculando a reputação de tantos outros enfermeiros, que labutam com seriedade, responsabilidade e que dignificam a enfermagem dia após dia.
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